terça-feira, 31 de março de 2009

Hugo Chávez: o advogado dos déspotas

O que mais dizer do presidente da Venezuela Hugo Chávez? Além de ter rasgado a constituíção do País, para poder se eleger ilimitadamente, censurar a liberdade de imprensa de alguns desafetos e praticamente eliminar do cenário político todos os seus adversários, o "soberano" não se cansa de chamar a atenção pelas besteiras que solta por aí. Fato com claro objetivo de chamar a atenção do planeta para um ditadorzinho de terceira categoria, financiado pelos pétrodólares que a Venezuela, uma da líderes mundiais em extração de petróleo, produz.

Durante a 2ª Cúpula América do Sul-Países Árabes, realizada em Doha, no Catar, Chávez não poupou críticas ao Tribunal Penal Internacional (TPI), que emitiu um mandato de prisão em março do ano passado contra o líder sudanês Omar al-Bashir, que há mais de 20 anos é presidente do Sudão com mãos-de-ferro. Bashir é acusado, entre outras coisas, de genocídio contra à população e violar os direitos humanos durante a guerra de Darfur. Para Chávez, existem pessoas com potencial genocida muito maior que o ditador africano.




"Por que o TPI não ordena a captura de Bush? Por que não ordena a captura do presidente de Israel? A Venezuela (...) se alinha com a Liga Árabe, que protestou contra a utilização do TPI violando o direito internacional público", disse o venezuelano.

Porém, as atitudes de Bashir são muito identificadas por Chávez, que desconsidera crime suprimir todos os partidos políticos, censurar a imprensa e dissolver o Parlamento, convertendo-se em Diretor do Conselho Revolucionário para a Salvação Nacional, assumindo o posto de Chefe de Estado, Primeiro-Ministro, Chefe das Forças Armadas e Ministro da Defesa. Mais do que natural essa forma maquiavélica de tomar o poder e ainda amordassar a população, Chávez se autodenomina presidente da revolução bolivariana e responsável por lutar contra países ricos que pressionam países pobres, como a Venezuela, a adotarem políticas econômicas que maltratam os povos sulamericanos.

Há muitos anos, quase na metade do século passado, um homem se denominava representante de uma raça superior, o que, para ele, o dava o direito de ser Deus e o Diabo, levando milhões de pessoas à morte e a miséria com suas ilusões demagógicas e utópicas. Chávez, talvez, tente o mesmo. No entanto, ainda existem pessoas para dizer a ele que essas ideias são obsoletas, fracas, utópicas e enterradas nos escombros do muro de Berlim. Sem contar é claro um belo "Cale a boca".

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