De onde vem a decisão de se bombardear um país, destroçar uma nação pobre, invadir casas, popularizar o pânico e o medo? De onde saem essas decisões? Israel vem há dez dias massacrando o povo palestino, utilizando como desculpa o grupo Hamas, um Movimento de Resistência Islâmica árabe. Um grupo extremista que não se difere em nada de outros grupos, como ETA e IRA, e carrega em comum a mesma mensagem de ódio a outro povo. No caso do Hamas, os israelenses.
O Hamas tem poderio militar. Irrisório e ineficiente diante do exército e da tecnologia bélica dos israelenses, que usam armamento de ponta para massacrar os rebeldes e levar junto com eles alguns civis também. Uma ofensiva apoiada por nações poderosas como EUA, que dão sinal verde para queda do grupo. O Hamas não tem muito o que fazer diante da invasão. Resta recuar, mas resistir. Recrutar mártires e se blindar utilizando crianças e mulheres como escudos.
Israel não vai relevar mais nada. Cansou das promessas de paz dos palestinos. Trouxe de volta artifícios da guerra fria, se fechou atrás de um muro, segregou a entrada em Israel, disparou seus poderosos rifles de longo alcance contra paus e pedras. Uma luta que lembra Davi e Golias. Golias que além de maior e mais forte, está protegido e armado até os dentes. No caso da Palestina, Davi segue os escritos bíblicos. Vai tentar derrubar o gigante com uma pedra. E para isso, existem milhares de Davis prontos a tentar e a morrer sem nem mesmo arranhar Golias.
Eu me impressionei com alguns números. Enquanto Israel faz uma montanha mortos (hoje já passam de 500 mortos e mais de 1.250 feridos), os Palestinos conseguiram tirar a vida de apenas um soldado israelense. Diante de um número tão dispare, me vem a seguinte frase de George Orwell sobre a guerra: “A maneira mais rápida de acabar com uma guerra é perdê-la."
Que o Hamas admitisse o extremismo fanático. Que fossem cientes de levar uma população sem esperança ao genocídio. Que Israel entendesse que sua ofensiva só irá espalhar mais ódio com esse sangue. Que o conflito é um desperdício de vidas e esperança em solo sagrado.
Enfim, acredito que esses líderes, que decidem todos os dias as vidas de milhares de pessoas e depois deitam em suas camas para o seu conforto e sono sagrado, leem com grande afinco o Príncipe. “Aqueles que vencem, não importa como vençam, não carregam a vergonha”, Maquiavel.
Enfim, acredito que esses líderes, que decidem todos os dias as vidas de milhares de pessoas e depois deitam em suas camas para o seu conforto e sono sagrado, leem com grande afinco o Príncipe. “Aqueles que vencem, não importa como vençam, não carregam a vergonha”, Maquiavel.
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